sexta-feira, 9 de março de 2012

Maxwell foi tratado por anos como grande promessa do futebol

Sonando em ser jogador de futebol Maxwell Batista da Silva, nascido em 23 de outubro de 1989, assumiu a identidade de outro menino da mesma cidade: Jorbison Reis dos Santos, registrado em 1991. Com a troca conseguiu pular do Artsul para o Flamengo. Foi tratado por anos como grande promessa, ganhou um contrato longo, elogios de treinadores e até uma convocação para a Seleção Brasileira sub-20. Mas a troca de identidade o perturbava. Ao aceitar Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador, Maxwell escolheu a verdade. “Foi exatamente isso que eu fiz (ir ao Flamengo e contar a história real). Meu sonho era me batizar, e não poderia fazer isso estando nesse erro. Vou me batizar neste ano. Hoje estou 100% ligado a Deus. Isso me faz muito bem. Quando vejo atletas indo pelo mesmo caminho, eu alerto. Às vezes, a pessoa só aprende passando por isso. No meu caso foi assim. Tem duas maneiras de você seguir a Deus: pelo amor ou pela dor. Tive que experimentar esses dois lados”, afirmou Maxwell.
Com o nome de Jorbison, como jogador do Flamengo e até então sem o engajamento evangélico, Maxwell caiu nas tentações do mundo da bola. “Venho de um lar evangélico, fui criado na igreja ouvindo a Palavra de Deus, isso é uma bênção. Mas, às vezes, você cai em tentação em algumas circunstâncias. No meu caso foi isso. Saí da Bahia com 16 anos para ir para o Rio de Janeiro jogar. Chegando lá me desviei, conheci coisas que nunca tinha visto. Fiquei de dois a três anos desviado. Tive um encontro verdadeiro com Deus no meio de 2011 e estou firme até hoje. A verdadeira felicidade a gente só encontra no caminho de Deus, ouvindo a Palavra. No meio do futebol é muito complicado, você conhece pessoas que te facilitam muita coisa em relação a noitada, mulher…”, disse o jogador ao Globo Esporte.

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